sexta-feira, 4 de maio de 2012

O que não me mata torna-me mais forte!!!!

Um dia você vai descobrir, que as pessoas só te atacam quando se sentem ameaçadas. E que o principal motivo que leva alguém a não gostar e criticar você, é exactamente a inveja e a incapacidade dela de conseguir ser igual a você. Afinal, quem acha feio simplesmente ignora, agora, quem critica, sabe que jamais vai conseguir chegar aos seus pés.

domingo, 29 de abril de 2012

Mentira - A Magia do ser Humano

Há pouco tempo atrás, disseram-me que não existe pior qualidade em um ser humano que ser mentiroso. Discordei plenamente dessa afirmação, e veemente disse que não existe nada mais virtuoso do que uma mentira. Óbvio que olhares estupefatos e profanações foram transferidas ao meu nome. Cheguei a ser chamado de louco. E claro, tive de me explicar. Eis aqui minha explicação: 

Enquanto uns acham a mentira um ato abominável e antiético, até mesmo um pecado, eu consigo ver além dessa face medonha a qual ela fora colocada. A mentira é como um truque de mágica em toda a sua perfeição. Tão estupenda é uma mentira que chega a ser merecedora de aplausos. Ela é o pecado mais doce ao qual os seres humanos podem se sujeitar. Então, por que diabos é tão discriminada? 

Assim como um bom show de mágicas, uma mentira só é digna enquanto o público não sabe o que está por trás dela. Nesse exato momento, ela é tão boa - e muitas vezes melhor - do que a própria verdade. Ela é uma tentação e como meu querido Lord Henry* diria:

 "Ceder a uma tentação é a única maneira de nos libertarmos dela. Se lhe resistimos, a alma enlanguesce, adoece com as saudades de tudo o que a si mesma proíbe...". 

A verdade, em contrapartida, é ríspida e seca, enquanto uma boa mentira tem a capacidade de ser tão doce quanto ir ao Céu ou tão amarga quanto ir ao Inferno.

Uma mentira se torna algo abominável no momento em que seu segredo é revelado. Aí toda a magia por trás dela se perde. Ela se torna patética, alvo de escárnios e enfadonha em seu âmago. O público não mais se interessa em assistir o fim do espetáculo, porque o suspense de suas almas se esvaiu, e os aplausos se perdem em meio aos urros de desaprovação. O mágico, antes um magnífico cavalheiro, torna-se um charlatão. E o público se vai do palco, para sempre manchado por aquele momento em que o segredo tornou-se banalizado.

Não obstante, mesmo sem se aperceber, antes daquele momento em que a magia perdeu suas cores e o mágico sua credulidade, a mentira servira ao público muito bem. Em facto, fora melhor do que a verdade jamais seria. A mentira tinha cor e sabor, enquanto a verdade em sua maior parte fora apática, seca. O publico sempre anseia pela verdade, desvendar-lhe seus mistérios e desmascarar a mentira. E, quando o consegue, percebe inconscientemente o quão melhor a mentira seria se tivesse sido mantida. 

Então, mintam. Espalhem a única magia que o ser humano pode expelir. E nunca revele o seu segredo. Guarde-o com as sete chaves e entregue a sua assistente de palco mais próxima. Estenda seus braços e ouça os aplausos delirantes da plateia venerando o seu nome. Até que no truque final de sua vida, você morra como um estupendo mágico, ao invés de um enfadonho mentiroso.

Fonte: http://www.cynicaldream.cc.cc/2012/04/cinismo-mentira-e-unica-magia-do-ser.html